terça-feira, fevereiro 17, 2009

Um ano depois: questões à A.R.S. Norte

Ex.mº Senhor Director da A.R.S.-Norte,

Os meus cumprimentos.

Faço parte de um conjunto de cidadãos que há cerca de um ano manifestaram junto de V. Ex.ciª a sua oposição à prioridade atribuída à realização de abortos em Centros de Saúde do Vale do Sousa, comparativamente com o desenvolvimento da rede de Médicos de Família. No meu caso, submeti uma reclamação que recebeu o nº de processo 7035911. No nosso entender e no de vários autarcas que igualmente subscreveram as nossas petições, a rede de saúde familiar deveria merecer toda a prioridade do investimento, em detrimento da política de "aborto-simplex". Após a apresentação de reclamações no respectivo livro no Centro de Saúde de Paredes, temos conhecimento de que continua a haver falta de médicos de família.
Ao longo deste último ano, porém, têm vindo a público algumas notícias na comunicação social sobre uma possível e futura universalização dos serviços de saúde familiar a toda a população. Confiados na boa-fé dos nossos governantes, eis que, passado um tempo que razoavelmente considerávamos suficiente para observar uma evolução positiva da situação geral destas populações, voltamos a dirigir-nos a V. Exciª para solicitar respeitosamente um conjunto de esclarecimentos que consideramos da maior importância:

1. Houve, no último ano, reforço do investimento na rede de saúde familiar para o vale do Sousa em geral e para o centro de saúde de Paredes em particular?

2. Concretizou-se esse eventual reforço num incremento do número de médicos de família e numa redução do número de cidadãos sem acesso a este serviço?

3. Quais foram, por outro lado, os custos associados à prática de aborto (I.V.G.) medicamentoso nos centros de saúde que entretanto iniciaram esta prática?

4. Quantas foram as I.V.G.s praticadas ao longo do ano de 2008 nos diversos centros de saúde da A.R.S. Norte, concretamente na área do vale do Sousa?


Sem outro assunto de momento, despeço-me.

Muito atentamente,
Luís F. Botelho Ribeiro


Nota final: utilizo esta forma de contacto, de acordo com a indicação fornecida no vosso sítio oficial.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

eutanásia ou assassínio?

Depois de, ainda a 4 de Fevereiro, os especialistas assegurarem que a interrupção dos alimentos de Eluana Englaro levaria à sua morte apenas ao fim de algumas semanas...

... o mundo é apanhado de surpresa com a trágica notícia da sua morte ao fim de poucos dias. Será que estamos afinal perante uma "simples" suspensão dos alimentos e hidratação ou algo mais?

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Eluana morreu. Paz à sua Alma!

Mas relativamente aos que a tinham a seu cuidado, há questões a esclarecer e responsabilidades a exigir.