segunda-feira, dezembro 12, 2011

protestar com razão, resulta!

Caro Luís Botelho,

Acusamos a receção da sua comunicação e agradecemos, desde já, o interesse demonstrado.

Consideramos que a sua comunicação é uma mais valia, uma vez que nos permite conhecer todas as preocupações relativas ao serviço prestado, bem como da sua sugestão. 

Assim, informamos que a sua sugestão foi tida em consideração e o anúncio referente à campanha "MOCHE! É todos juntos" já não se encontra em circulação em qualquer canal televisivo.

Para qualquer esclarecimento adicional, envie e-mail para cliente@tmn.pt ou visite-nos na área de cliente em www.ptcliente.pt e em www.tmn.pt.

Desejamos um Feliz Natal ficando, como sempre, à sua disposição.

Até já
T. M.
Serviço ao Cliente

[THREAD ID:1-22I023T]

[SR ID:1-22I92W9]
------- (Por favor, não retirar esta marca do texto do e-mail) -------




-----Mensagem Original-----

De:  cliente@tmn.pt
Enviado:  21-10-2011 11:57:26


Caro Luís Botelho,

Confirmamos a receção do seu e-mail, cujo envio agradecemos, e informamos que o seu pedido foi encaminhado para análise.

Prevemos responder-lhe dentro de 7 dias. 

Caso nos contacte sobre este assunto, por favor identifique o seu pedido com o nº 1-4505153769.

Para qualquer esclarecimento adicional, envie e-mail para cliente@tmn.pt ou visite-nos na área de cliente em www.ptcliente.pt e em www.tmn.pt.

Ficamos, como sempre, à sua disposição.

Até já

S.G.
Serviço ao Cliente



[THREAD ID:1-22I023T]

[SR ID:1-22I92W9]
------- (Por favor, não retirar esta marca do texto do e-mail) -------




-----Mensagem Original-----

De:  luisbotelhoribeiro
Enviado:  21-10-2011 08:22:04
Para:  Apoio Cliente TMN 
Assunto:  Re: MVMF APELOS: Demonstrem o desagrado por este deboche na tmn

    Senhores da TMN,
    
    Tenham algum juízo (literalmente) quando lançam para o ar campanhas    socialmente irresponsáveis como esta última. Pela minha parte, foi a gota de  água que faltava para deixar a vossa rede.
    
    Passem bem,
    Luís Botelho
    
    
>>    Em 20-10-2011 16:02, mvidamf

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Guimarães 2013?

Liverpool, capital europeia da cultura em 2008, já estava a vender bilhetes para os eventos a 7 de Setembro de 20071. Cá por Guimarães e já em Dezembro ainda não foi sequer apresentado o programa das actividades. Já disseram que seria em Outubro2... Dizem-nos agora que é já a seguir... Não obstante, respondendo a uma proposta - entre outras - de encenação diária de “o Bobo” no Castelo de Guimarães, já em 26 de Outubro eu próprio recebia um “não” porque, supostamente, a programação estava encerrada!!! Mas demora tanto tempo o anúncio público de uma programação já “encerrada”? Ou só estava, afinal, meio encerrada como certas “sentenças por apontamento” que mesmo depois de lidas... ainda não podem ser fotocopiadas para conhecimento das partes (vd. caso “casa Pia”)...

Todos recordamos que se atribuiu a “atrasos” e “incompetências” destas a substituição da anterior Administração da Fundação e a criação de uma Direcção Executiva. Convém, por isso, que, ao apresentar o programa, alguém responsável explique também estes atrasos. Não será sério abusar das “costas largas” e “lei da rolha” aplicada à anterior presidente, atribuindo-lhe os atrasos do último meio ano.

Por isso é tempo de questionar o director executivo, Dr. Carlos Martins, que há meio ano centraliza os circuitos de decisão executiva e tem, por isso, todas as condições para apresentar melhor serviço. Porque não há desde Setembro um programa de eventos e bilhetes à venda, como em Liverpool? Podemos saber que salário o senhor aufere? E com o serviço três meses atrasado, podemos perguntar o que faz para o merecer? Está a tempo inteiro na Fundação ou passa por Guimarães quando lhe permitem as suas absorventes “indústrias criativas”? Há cerca de um ano, levantava-se na blogosfera3 a questão da transparência e separação entre interesses particulares (pessoais ou empresariais) e interesse público. Ainda é cedo para um balanço mas ele há-de ser feito. Por ora, convém manter vigilância atenta.

Há alguns dias, vendo passar o maestro Rui Massena numa “bomba automóvel” (na música, afinal, vive-se bem!), ocorreu-me pensar se a nova Orquestra Fundação Estúdio estará financeiramente estruturada para sobreviver a Dezembro de 2012 ou se, chegados lá, logo se vê... A brincar, a brincar, consta que já voaram dois ou três milhões de euros - certamente para adquirir instrumentos, guarda-roupa e serviços especializados como o de “pianista de acompanhamento” - auferindo quase 10.000€ em 19 dias4 - 500€ por dia, numa região que ganha 500€/mês! Uma orquestra de debutantes mais dispendiosa que a orquestra consagrada já existente: a Orquestra do Norte, entre cujos admiradores me conto. Somos afinal um país rico?

Guimarães-2012 não pode ser uma “oportunidade perdida” ou adiada. Ainda acredito que o projecto CEC2012 há-de redundar no êxito colectivo que a cidade e o país merecem. Mas tal só é possível, se os decisores tiverem os pés na terra, respeitarem os fundos públicos postos à sua disposição e se focarem num projecto construído a pensar nas pessoas, no potencial turístico e cultural da região, no interesse nacional, no pós-2012. Alguns, porém, parecem menos interessados em Guimarães que nas suas “indústrias (lu)criativas”. Para outros/outras, lançados na corrida à sucessão, o único pós-2012 que parece interessar resume-se às eleições autárquicas5 de 2013... Valha-nos a Senhora da Oliveira.

Luís Botelho

notas:
1http://www.liverpool08.com/archive/index.asp?tcmuri=tcm:79-102481&y=07&m=Sep
2http://videos.sapo.pt/ffMFtyrQAoTcszsiV3Gp
3http://araduca.blogspot.com/2010/10/cec2012-e-comunicacao-uma-reflexao-que.html
4http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=266754&lk=srch
5http://www.rtp.pt/noticias/?t=Guimaraes-quer-ser-a-cidade-europeia-do-desporto-em-2013.rtp&headline=20&visual=9&article=506073&tm=8

quinta-feira, outubro 06, 2011

Steve Jobs [1955-2011]

Alocução inspiradora aos finalistas de Stanford em 2005


1ª história - connecting the dots
2ª história - love and loss


3ª história - about death

quinta-feira, setembro 29, 2011

por que razão estamos nesta crise?

Estamos nesta crise, como sempre, por três razões principalmente:

1. por nossa culpa;
2. por nossa culpa;
3. por nossa tão grande culpa.

Justifico:
1. porque nos convencemos que "éramos ricos" - quando na verdade "estávamos ricos"... com dinheiro alheio, emprestado e... a devolver com juros;
:. logo, por nossa culpa.

2. porque a nós mesmo nos falsificámos, renegámos as origens, a matriz, a nossa identidade, degenerando num "nem carne nem peixe", insosso,  irreconhecível em face do que natural e informalmente somos:
  • complicámos e formalizámos quanto pudemos, alienando a capacidade de sonho, de ver as pessoas para lá das instituições;
  • renegando a nossa simplicidade natural, o lado bom do "porreirismo" nacional, reprimimos a nossa tendência para a colaboração generosa e desinteressada;
  • inebriados pelas promessas do estado social, abandonámos a ideia de Família e de comunidade, o padrão que dava a consistência ao tecido social português, séculos afora, desde os tempos dos Montes Hermínios, passando pela velha aliança dos "três (ou quatro) estados" e pela história tragico-marítima em que dolorosamente aprendemos o sentido de "estarmos todos no mesmo barco" (literalmente)
:. por nossa culpa, pois.

3. porque vendemos a alma ao diabo, em troca de um prato de lentilhas
  • preferindo "ser como outros" em vez de "ser cada vez mais iguais a nós próprios"
  • substituindo valores absolutos como o da vida e da liberdade humana, pelo relativismo ético
  • trocando a verdade pela imagem,
  • as pessoas pelo "sistema,
  • a justiça pela conveniência,
  • o "nós" pelo "eu",
  • a "fé" pela desconfiada "acreditação",
  • a qualidade pela quantidade,
  • a liberdade pelo (ilusório) poder,
  • a flexibilidade pelo formalismo,
  • a responsabilidade pelo hedonismo,
  • a força da razão pela razão da força (ou do poder),
  • a franqueza pela dissimulação,
  • a realidade pelo delírio,
  • a poupança pela vida a crédito,
  • a vergonha pelos resultados (ilusórios),
  • a iniciativa pelo parasitismo
  • a luta pela passividade 
  • a auto-confiança pela "estabilidade"
  • a busca pelo conforto
  • a cidadania pelo estado

Enfim, por nossa tão grande culpa,

sacrificando o futuro ao presente, já nem o presente é nosso!


Mas há solução?
Claro que há.

Por 900 razões - tantas quantos os anos decorridos desde que D. Afonso Henriques viu a luz em Guimarães*.


* sim, há-de ter sido em Guimarães, mais do que pela tradição, pela evidência.

segunda-feira, julho 25, 2011

Guimarães2012 - uma história viva


Quando 2012 terminar, o que permanecerá em Guimarães para lá do efémero título de Capital Europeia da Cultura ostentado em 2012, juntamente com Maribor? Poderá este magnífico projecto concretizar-se com uma organização de costas voltadas para a Universidade do Minho e até para a cidade e a região? Qual irá ser a ideia mestra? Qual o fio condutor, a proposta, a imagem que deve perdurar de Guimarães2012 na memória dos visitantes e participantes das “muitas e desvairadas” iniciativas a realizar?


Será que a proposta inicial Guimarães2012, que obteve aprovação internacional, se concretiza no programa de iniciativas que se vai esboçando? E será que cada iniciativa - qual pincelada numa tela – vai compor com as restantes um quadro compreensível, com algum sentido?
Estas são algumas das questões com que o cidadão comum se inquieta, à rápida aproximação de 2012. E, no entanto, a Capital da Cultura tem andado nas bocas do mundo por outras e menos construtivas razões. Primeiro, foi o escândalo dos vencimentos da Fundação Cidade de Guimarães. Mais recentemente, a ruptura com a Câmara Municipal. Uma coisa é certa: este projecto não deve falhar. Não deve nem pode falhar por 3 boas razões: por Guimarães, por Portugal, pela Europa. E ainda por uma quarta – pela Cultura, raiz de futuro.
Nos últimos anos, a cultura tem vindo a tornar-se uma actividade profissional/industrial quase exclusiva de círculos fechados “bem-pensantes”, de lóbis capazes de manter um controlo mais ou menos eficaz, embora discreto, dos circuitos de acesso a subsídios públicos, à exposição mediática e, deste modo, ao “grande público” - redundando tudo na “degeneração da arte ocidental” de que já Miguel de Unamuno falava. Na sua génese - e princípio permanente - a Cultura é depósito de vida em Comunidade. Subsiste em cada Homem. Pode Guimarães2012 contribuir para devolver este sentido original à palavra Cultura, à identidade europeia?
Tanto a crise do euro como a recente tragédia na ilha norueguesa de Utoyea nos falam, afinal, da crise da ideia de Europa. Poderá Guimarães2012 dar algum contributo para reavivar o sentido original da Europa, integrando harmoniosamente a sua matriz medieval cristã com o espírito do renascimento que permitiu o espectacular movimento de abertura desta ao mundo - movimento que Portugal iniciou a partir do seu berço vimaranense?

Por via do fado ou da agência Moody's, os ânimos lusos andam acabrunhados. Não será esta Guimarães2012 capaz de reavivar o impulso vital que aqui um dia nos deu o ser como povo? Povo, pátria ou língua portuguesa que sejamos – o mesmo para Fernando Pessoa - «falta cumprir-se Portugal».

Guimarães2012 é uma grande oportunidade, talvez única. Saibamos dar as mãos com uma Fundação refundada, reconquistando a cidade e a região envolvente, envolvendo e estimulando transcendência nas entidades já activas “no terreno”, dando de Guimarães uma imagem de qualidade internacional.
Igual mas distinto da Expo'98, porque não um espectáculo diário de encerramento, fundindo a “Mensagem” de Pessoa n'“O Bobo” de Herculano* junto aos muros do Castelo de Guimarães? Quem não se lembra do espectáculo “O Bobo” encenado pela “Oficina teatro” em 2001 por ocasião do 3º Congresso Histórico de Guimarães?

Um "pós-2012" é possível: português e europeu... mas com espírito de Guimarães.

quinta-feira, abril 14, 2011

o FMI, que venha aqui

Andam aí técnicos seniores do FMI a espiolhar as contas públicas, em busca da verdadeira causa do buraco nas contas portuguesas...
... e talvez fosse melhor andar (também) cá por fora. Por exemplo, numa aula prática das 16h00 às 17h50 (obrigatória) com 15 alunos inscritos, estavam hoje presentes apenas 7.


Porquê? Porque joga o Porto... às 18h00!...

(Parece "remake" do remate de «os Maias»)

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Também não há-de ser estranho ao "buraco" das contas, o desperdício de energia... talvez já nem haja verba para fazer a manutenção às células foto-eléctricas;

ou então, se estamos num buraco, terá pensado algum "iluminado" da Câmara Municipal de Lisboa, mais vale acender os lampiões...

ou então, é muita vontade de ver a luz ao fundo do túnel.

sexta-feira, abril 08, 2011

quarta-feira, março 30, 2011

censos 2011

De visita ao Reino Unido, acompanhei a polémica que ali se levantou pela atribuição da componente informática dos Censos a uma empresa com um histórico duvidoso em matéria de Direitos Humanos, ligada como tem estado às operações aliadas no Iraque.

Surpreendeu-me esta polémica, e pus-me a imaginar se as autoridades portuguesas também teriam sub-contratado a componente informática. À partida nunca imaginaria que no INE não existissem as competências necessárias e suficientes à criação e manutenção do site dos Censos. Certo é que no sítio dos censos (https://censos2011.ine.pt) toda a "paternidade" pelo sítio é assumida pelo INE (© 2011 - Instituto Nacional de Estatística ), o que se saúda - especialmente num país em que a regra é a auto-desresponsabilização - quando há bronca (vd. caso das presidenciais2011).

Porém, pensando melhor recordo que em centenas de outras instituições do Estado é prática corrente a sub-contratação (outsourcing) de serviços especializados. Tudo "normal", portanto, se de facto o sítio dos Censos tiver mesmo sido sub-contratado. Já a questão da sub-contratação de serviços do expediente normal é que não se compreenderia tão bem... e exemplos disso não falta na administração central e local!

Ora se a estrutura informática dos Censos é concebida, executada e gerida por profissionais, não se compreende que após ter feito a experiência tenha deparado com o seguinte conjunto de deficiências:

«
-preenchi ontem metade do inquérito "censos2011" e cliquei em "guardar" para prosseguir hoje. Esta manhã, após fazer o login foi-me pedido para mudar de password (o que fiz) e a seguir apareceu-me o inquérito todo em branco - por alguma razão (eventualmente por ter mudado de password) a informação foi-se toda...

-Liguei diversas vezes para o número de apoio: ninguém respondeu.

-Nas opções "outro concelho" o concelho actual ainda figura na lista da "drop-down box", o que não devia acontecer.

-Nas perguntas de caracterização profissional de quem está actualmente desempregado, faria falta uma ressalva clarificando que se referem à última profissão exercida;

-O email de confirmação do envio ainda não chegou, 15 minutos depois de selada a resposta (ainda virá?)

»

A corrigir até aos novos Censos de 2021...

sexta-feira, março 25, 2011

o erro de Salazar

Se, durante os anos 60, Salazar tivesse recorrido aos instrumentos da democracia ocidental, talvez uma solução bem simples pudesse ser encontrada para os conflitos africanos, satisfazendo os quesitos da ONU e das potências ocidentais: um referendo aos povos propondo i) manutenção do status, integrados em Portugal ou ii) auto-determinação ou iii) independência.

Faltou espírito democrático a Salazar e talvez o resultado (então como hoje...) pudesse surpreender o zeitgeist...

sexta-feira, março 04, 2011

Uma escola para Angola

 Caros amigos,

Recebi hoje uma alegria que quero e devo partilhar convosco que contribuistes ou de alguma forma ajudastes a divulgar o apelo «uma escola para Angola». Recebi hoje as primeiras fotografias da escola já com o telhado e portas. Em breve há-de estar pronta a receber muitos «meninos (e meninas) do Huambo» ávidos de aprender «coisas de sonho e de verdade», como dizia a canção do Paulo de Carvalho. Ontem mesmo recebi um telefonema de lá a relembrar-me da necessidade de formação contínua dos professores. Sei que com as salas prontas, teremos igualmente muitas solicitações nesse sentido - eles contam connosco e, segundo o relato do Prof. Salomão, já se pré-inscreveram 1800 professores de toda a região...

Hei-de precisar, pois, de reunir um conjunto de formadores disponíveis para graciosamente, presencialmente ou via internet, partilharem os seus conhecimentos com aqueles que do lado de lá do mar querem prestar um melhor serviço às crianças e jovens que lhe estão confiados. Confio que conseguiremos, como no passado, mobilizar a generosidade dos portugueses (e outros) para, desta feita, partilharem o valor imaterial do seu saber e experiência com os nossos irmãos de Angola.

Mas agora a hora é de alegria partilhada e de um grande abraço de agradecimento por aquilo que se conseguiu começar, com a nossa pequena ajuda e a boa-vontade dos angolanos que, perante a nossa iniciativa, se mobilizaram para fazer o resto. Em anexo uma foto de como a Escola da missão do Tchinjenje se encontrava antes e como já se encontra agora.

Bem hajam,
Luís Botelho

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

ponte para a democracia sobre o mediterrâneo...

in Diário Económico, 15-02-2011, pág.s 17-18

Mariano Gago propõe cooperação universitária com Tunísia e Egipto

O ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, propôs ontem, em Bruxelas, ao Conselho de Ministros da Educação da UE uma iniciativa europeia que reforce a cooperação no ensino superior com as universidades do Norte de África, e em especial com a Tunísia e o Egipto, refere o ministério em comunicado. Segundo o MCTES, José Mariano Gago lembrou que a iniciativa poderia constituir uma verdadeira “ponte para a Democracia sobre o Mediterrâneo”.
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Excelente alvitre, Senhor Ministro. Pode ser que com esta «ponte» melhor possamos aprender a correr com governantes corruptos e simulacros de Democracia!

quinta-feira, janeiro 20, 2011

resistência civil - campanha de promoção... da vergonha

No verão passado, circulou pela net este testemunho...

«Esta tarde, à saía do Jamor depois da final de Ténis do Estoril Open, seguia a poucos metros de mim Zeinal Bava, o tal C.E.O. da Portugal Telecom que esteve envolvido na trama da compra da TVI pela PT de que soubemos pelas fugas do caso Face oculta. Senti um impulso irresístivel para lhe dizer na cara o que o povo português sobre tudo isto pensa. E se é verdade que a multidão que se apressava para sair do recinto era na sua maioria constituida por portugueses - a verdade é que, se ouvi alguns murmúrios "vai ali o Zeinal Bava", ninguém lhe falou. Talvez sob o peso da derrota do Frederico Gil, depois de estar a vencer por 3-0 no último set, dei por mim a bradar ao Zeinal Bava, alto e bom som de modo a que toda aquela multidão ouvisse bem - o que eu dizia e a quem o dizia: "PT - vergonha; a PT é uma vergonha".  Ele encarou-me com o sorriso habitual - o mesmo com que pensa talvez ter enganado os portugueses, ao tourear a comissão parlamentar de inquérito; talvez o mesmo com que ajudou a "encornar" Henrique Granadeiro (nas suas próprias palavras) - mas não aguentou o olhar e sumiu-se. Fez-se um momento de silêncio ao meu redor (família incluída); concluí dizendo apenas que «eles agem como se nós fôssemos uns lorpas que nem coragem temos de lhe dizer as verdades na cara quando se pavoneiam por entre nós sem qualquer vergonha - e por isso nos têm tão pouco respeito. E isso tem de mudar.»

Ora, amigos, não será esta a receita da "revolução" - ensinar-lhes a vergonha que não aprenderam em casa? Quem há aí com coragem para formar uma "aliança de valentes" que se comprometa a dizer uma frase muito simples, de olhos nos olhos, a uma meia dúzia que nos dirigem e são a nossa vergonha? Podemos não os fazer demitir-se dos lugares mas... podemos bem levá-los a recear que qualquer passo por entre o "povo anónimo" possa levá-los a ouvir do que não gostam:

lembrar a José Sócrates e a Cavaco Silva os 50.000 bebés mortos em resultado da Lei que ambos assinaram...
lembrar ao Zeinal Bava e ao Armando Vara (e outros? quais?) o fim da informação independente e acutilante na TVI
lembrar ao Procurador Geral da Repúblico o mau serviço público prestado no tratamento dado ao processo face oculta e às escutas feitas em Aveiro

E/ou uma campanha a lembrar aos consumidores diante da impressionante ofensiva do marketing Meo que, ao adquiri-lo, poderá estar a sancionar/branquear a  instrumentalização da PT (pelo menos na forma tentada) para o silenciamento do jornalismo da TVI (Manuela Moura Guedes, Alexandra Borges, etc) reconhecidamente incómodo para o governo Sócrates.
Que me dizem?
»

Não parece má ideia. Mas haverá 40 corajosos para tanto? Como os 40 conjurados de 1640?...

terça-feira, janeiro 18, 2011

veja as semelhanças
















político filipino fotografa o homem que se
prepara para disparar sobre ele
O Papa conversa com Cavaco Silva durante a visita a Portugal, em Maio de 2010,
dias antes antes de o presidente assinar
a aprovação do casamento gay.

Acertou! Em ambas as fotos um homem olha de frente
para alguém que lhe prepara uma desagradável surpresa...