domingo, março 15, 2009

Pais portugueses - ACORDAI

Voto Católico - I parte
http://www.youtube.com/watch?v=fYl5SZTCqtw

Voto Católico - II parte
http://www.youtube.com/watch?v=9Qv99zWu-a0

Voto Católico - III parte
http://www.youtube.com/watch?v=VtrLX_ciOao

Educação Sexual com o Magalhães:
http://www.youtube.com/watch?v=ESW-4xiBCXQ

SABIA QUE FOI APROVADA NA GENERALIDADE UMA LEI QUE PRETENDE IMPOR A EDUCAÇÃO SEXUAL OBRIGATÓRIA NAS ESCOLAS PARA TODOS SEGUNDO AS IDEOLOGIAS DE SÓ ALGUNS?!

Sabia que essa lei impõe um modelo de educação sexual que vai abertamente contra a moral cristã e a escolha de muitas famílias?

Sabia que a família tem o dever e o direito de educar os seus filhos em liberdade, segundo os princípios ideológicos e religiosos em que acredita?

Sabia que a educação sexual dada na escola pode marcar muito negativamente as crianças e os jovens?

Então veja os seguintes casos reais (com nomes fictícios, claro!):

Uma menina de 5 ou 6 anos após detalhadas explicações sobre muco vaginal vomitou em plena aula (que ideia bela e positiva tem ela neste momento sobre sexualidade? e será que nesta idade isto é sequer necessário?)

A Ana, de 8 anos, explicou à mãe que na aula andavam de mão dada menino com menina, menino com menino, e menina com menina, e davam beijinhos na boca "porque são assim os casais". Será positivo promover a experimentação hetero e homossexual aos 8 anos? Alguns pais acharão que sim, outros não. Mas com a obrigatoriedade da ed. sexual só os primeiros são livres de transmitir aos filhos o que lhes parece bem. Porquê ?

A Teresa teve que ver um filme na aula com imagens que a chocaram tanto que se levantava a meio da noite para falar com a mãe sobre o assunto. O filme, em desenhos animados felizes e saltitantes, se a ela chocou, para outros mais desenvolvidos foi um incentivo à experimentação duma actividade ali apresentada como extremamente lúdica.

Um jovem de 16 anos, abusado em criança e a fazer psicoterapia para ultrapassar o seu horror à sexualidade, viu-se numa aula com um enorme pénis erecto de borracha sobre a secretária ao qual era preciso pôr o preservativo. Foram anos de retrocesso! Se os pais tivessem sido avisados podiam ter evitado a sua presença na aula.

Ninguém obriga ninguém a não ter aulas de ed. sexual, mas ninguém devia obrigar ninguém a tê-las.

Estamos em democracia! Esta lei da imposição da obrigatoriedade da educação sexual nas escolas, tal como está preparada, é uma agressão e uma violência contra a liberdade das famílias e das crianças.

Em democracia, um grupo não pode impor a outro, mais pequeno ou não, através da lei, a sua ideologia sexual. Isso é ditadura!

MUITO IMPORTANTE! Exerçamos o nosso direito de cidadania e evitemos que se crie uma lei contra a liberdade de consciência de muitos pais! Muito útil enviar, até 20 de Março, ou mesmo depois, uma carta semelhante à que está abaixo, para os seguintes endereços electónicos (também pode ser usada essa mesma carta):

com8cec@ar.parlamento.pt ; gp_pev@pev.parlamento.pt ; gp_be@be.parlamento.pt ; gp_pcp@pcp.parlamento.pt ; gp_pp@pp.parlamento.pt ; gp_psd@psd.parlamento.pt ; gp_ps@ps.parlamento.pt ; gabpar@ar.parlamento.pt ; provedor@provedor-jus.pt ; pm@pm.gov.pt ; belem@presidencia.pt

(pode pedir este mesmo texto para o email fernanda@solardamarta.com)

Ou para as seguintes direcções:

Comissão de Educação e Ciência Presidente da Comissão: António José Seguro

Assembleia da República

1249-068 LISBOA Telefone: 213919654 Fax: 213917448

Presidente da República

Palácio de Belém
Calçada da Ajuda
1349-022 Lisboa Telefone: 21 361 46 00 Telefax: 21 363 66 03

Provedoria de Justiça

Morada: Rua Pau de Bandeira, 9
1249-088 LISBOA Telefone: 213926600/19/21/22 Linha Azul: 808200084 Fax: 213961243

CARTA ABERTA

Assunto: “Projecto Lei 660/X – Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar”.

Ilustríssimos Senhores Deputados da Comissão de Ciência e Educação:

No passado dia 19/02/2009 na Reunião Plenária nº. 43, o Parlamento Português deu um sinal forte aos Portugueses de que não representa o sentir de todos os cidadãos, e que se quer intrometer no âmbito da vida privada de cada um, nomeadamente em questões de liberdade de consciência.

Recai agora sobre essa comissão a responsabilidade de discussão na especialidade deste Projecto Lei, que não deverá contrariar a Constituição da República, e deve manifestar respeito pela liberdade de todos os cidadãos, em particular pela liberdade de educação, religiosa e ideológica.

Enquanto cidadão, apelo a que tenham em conta o seguinte:

Há pais que entendem que a educação sexual envolve a estrutura total e intrínseca da pessoa humana, que nasce sexuada, e, por isso, está muito para além de uma matéria ou disciplina escolar. Envolvendo, sempre, critérios valorativos inerentes que não podem ser ignorados. A sexualidade tange com direitos de consciência que nenhum Estado ou ideologia pode ditar ou violentar. Tal tem sido o sentido da Jurisprudência firmada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Esta é aliás uma visão inclusiva e moderna de uma sociedade plural.

Há pais que entendem que a educação sexual dos filhos (educandos) é algo que fazem, como pais, desde o seu nascimento, de um modo natural, integrado, progressivo, completo e respeitando as exigências das suas necessidades, do seu crescimento e da sua dignidade como pessoa.

Há pais que entendem que se reservam o direito da educação dos seus filhos nesta matéria (contra qualquer imposição abusiva por parte do Estado), porventura com o recurso a ajudas exteriores escolhidas por eles e/ou dadas com o seu consentimento explícito.

Há pais que entendem que, em democracia, a escola serve para os ajudar na educação dos seus filhos, mas não pode nunca sobrepor-se, ou contrariar os pais - Art. 43.º n.º2 da C.R.P. “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”.

Há pais que entendem que estamos num Estado de Direito - Art. 26.º da C.R.P “A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade … à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.

Há pais que entendem que têm o direito à liberdade de pensamento, de ideologia e de religião, e a escola tem unicamente o dever de transmitir conhecimentos científicos e literários, jamais tendo o direito de veicular, em matérias e disciplinas obrigatórias, qualquer tendência de pensamento ou ideológica, pois nesse caso estaria a violar directa e abertamente os direitos dos pais.

Assim, EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA – SÓ OPCIONAL! Como cidadão, no Estado Democrático Português, exijo que seja garantida a liberdade de educação, ideológica e religiosa, as quais estão intimamente ligadas com qualquer matéria de educação sexual, e são os pilares de qualquer estado democrático. Aos pais tem de reconhecer-se o direito a serem informados acerca do que as escolas estão a ensinar e, se o desejarem, escolherem para os seus filhos outras disciplinas ou ocupações.

Grato pela atenção dispensada.

Melhores cumprimentos,

Nome:

BI:

quarta-feira, março 11, 2009

eles são pro-choice, não pro-Liberdade...

citamos o Prof. Mário Pinto, a propósito da reivindicação de Liberdade Educativa para os pais portugueses
(em audição pública na Assembleia da República no dia 14 de Abril)

[...] Democracia não é igual a ditadura da maioria. Democracia é igual a pluralismo, porque se baseia nas liberdades individuais. O argumento da maioria não legitima que a maioria imponha um regime único e autoritário a todos. Isso tornaria a democracia num regime de ditadura da maioria. Por isso, tem todo o sentido que ... discorde de uma lei que, implicitamente ao menos, pretende impor a todos uma obrigação de uma certa orientação de educação. Se para a liberdade sexual se reivindica a liberdade de orientação e a igualdade de legitimidade e direito entre orientações diferentes, porque é que para a educação não se aplica o mesmo raciocínio? Nem nas escolas públicas a maioria tem direito de impor uma certa orientação em matéria de educação sexual, visto que nas escolas ditas públicas se invoca a liberdade individual de aprender e de ensinar.

O ensino obrigatório (que é menos do que educação obrigatória) é apenas uma regulação de liberdades fundamentais da pessoa humana, das liberdades de aprender e de ensinar — porque o Estado não tem nenhum direito de ensinar, como diz o nº nº 2 do art. 43º da Constituição. Deve por isso o ensino obrigatório ser definido num mínimo, que não comprima as liberdades — é o que diz o art . 18º da Constituição: «a lei só pode restringir os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na Constituição, devendo as restrições limitar-se ao necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos». As liberdades individuais, dos alunos e dos seus pais, não podem ser expropriadas, pela imposição de orientações, mesmo nas escolas públicas, onde só os pais e professores são titulares de liberdades de aprender e de ensinar. O Estado não tem direitos de educação; não é nem educando, nem educador. Não pode impor educação. Pode apenas criar condições institucionais e materiais neutras. E garantir as liberdades individuais. Gostava de saber porque é que aqueles que tanto clamam pela divisa «pro choice», em matéria de aborto, não se batem também pela liberdade de escolha da escola e do ensino escolar.
Gostava de saber porque é que a mesma mulher, a quem se reconhece o direito de escolher, com o apoio financeiro do Estado, entre abortar ou não (pro choice), não merece o mesmo reconhecimento «pro choice» para a liberdade de escolher a educação e o ensino escolar do seu filho, que escolheu não abortar, com igual apoio financeiro do Estado.

quarta-feira, março 04, 2009

Tragédia de Entre-os-Rios foi há 8 anos


Passam hoje 8 anos sobre a tragédia da ponte de Entre-os-Rios. Pedimos aos leitores uma oração pelas 59 vítimas mortais daquele que foi o exemplo mais acabado da incúria do Estado, da fuga às responsabilidades, da "culpa que morre solteira" no Portugal de Abril que pede Maio.

Em Portugal, não ataca a al Qaeda. Os piores "terroristas" conseguem ocupar as posições onde mais danos podem provocar no povo - sucessivos governantes do PS e do PSD que, de 1986 a 2001, foram ignorando relatórios técnicos a informar do estado da ponte de Entre-os-Rios e adiando a realização de obras de recuperação, mas sem deixar de perseguir judicialmente autarcas e populares que, na rua, se manifestaram em defesa das suas legítimas aspirações!

Em 4 de Março, com al queda da ponte Hintze Ribeiro, ruiu também o que restava da nossa confiança na actual classe política, hoje como em 2001...

... mais preocupada em "casar" os gays e permitir-lhes adoptar crianças do que em proteger as crianças da Casa-Pia ou apoiar os tratamentos de infertilidade de tantos casais;

... mais interessada em dar o rendimento-mínimo a qualquer um, do que em livrar as mães mais necessitadas da tentação do aborto, sem dinheiro para dar leite, tecto e educação aos filhos;

... mais diligente para concluir obras à pressa na roda-vida das inaugurações, do que na manutenção de estradas e pontes já construídas por outros;

... mais interessada em adormecer uma cidadania débil com debates fracturantes e estéreis, do que em atacar com coragem os problemas reais da sociedade, a crise económica, o desemprego, o inverno demográfico!

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Tragédias de Portugal
4 de Março - queda da ponte de Entre-os-Rios
4 de Dezembro - queda do Cessna de Sá Carneiro e Amaro da Costa
4 de Agosto - Alcácer-Quibir

Tragédias da vida
11 de Setembro - ataque às torres gémeas em Nova Iorque
11 de Março - ataque terrorista em Madrid
11 de Fevereiro - liberalização do aborto em Portugal