quinta-feira, outubro 23, 2008
questões à "nova ordem económica" - RadioClubeMinho 23.10
1. Sobre que Valores irá esta assentar? Os da Vida ou os do egoísmo? Os do Bem Comum ou do absoluto interesse particular? Os do Amor e da Paz entre os homens ou nos do progresso técnico e crescimento económico sem mais?
2. Irá ela travar ou consagrar definitivamente a escravização dos cidadãos activos pelos benificiários do Estado-providência (políticos incluídos)?
3. Como conseguirá ela ultrapassar o paradigma (de mal necessário, segundo alguns) de aborto-livre, divórcio-livre e... inverno demográfico?
4. Como conciliará os interesses legítimos dos que pretendem permanecer activos para lá dos actuais limites legais da idade de reforma... com as necessidades de emprego dos que estão a começar a sua vida profissional?
5. Que espaço e condições reservará para actividades como a Agricultura e as Pescas?
6. Como estabelecerá os novos equilíbrios energéticos entre produtores e consumidores?
7. Como assegurará a sustentabilidade ambiental no respeito pela Liberdade das gerações futuras?
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Uma saudação para o exemplo de coragem cívica dos professores da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real que, em desacordo com a burocratização desmedida da fórmula governamental de avaliação dos professores e o Conflito de Interesses resultante da inclusão das classificações dadas (pelos professores) na própria avaliação, decidiram não colaborar mais com o processo. E começaram por recusar a entrega de mais um papel, com os objectivos (pedagógicos) individuais dos professores. Em Portugal tende-se a fazer muito barulho mas no final "ninguém se chega à frente", o que se calhar se explica em parte com a escandalosa dependência dos sindicatos face ao governo. São mais de mil os professores destacados em serviços dos sindicatos... com salário garantido pela outra parte nas mesas de negociação!
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Um apelo à participação dos cidadãos-cristãos em mais uma «Velada pela Vida», a 25 de Outubro, a realizar-se em diversos locais da região do Minho: frente aos hospitais de Braga, Guimarães, Famalicão, Penafiel e frente ao centro de saúde de Viana do Castelo.
terça-feira, outubro 21, 2008
“Inverno Demográfico” em Guimarães e Braga
Visionamento do documentário «Demographic winter» seguido de análise pelo Prof. Fernando Alexandre do Departamento de Economia e Gestão da Universidade do Minho
Em Guimarães* - ciclo de tertúlias no CAVIM, 4 de Novembro de 2008, 3ª Feira; 21h00
Em Braga** - aula aberta, 5 de Novembro, 4ª feira, 18h00, Anfiteatro 1.01, da Escola de Economia e Gestão da U.M.
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Resumo:
Um dos eventos com maior impacto na história moderna está a desenrolar-se silenciosamente. Os sociólogos e os economistas estão de acordo: estamos a ir na direcção de um inverno demográfico que ameaça ter consequências sociais e económicas catastróficas. Os efeitos serão severos e duradouros e estão já a manifestar-se em grande parte da Europa. “Inverno Demográfico: o declínio da família humana” é um documentário que mostra como as sociedades com menor atenção às questões da família sofrem hoje sérias ameaças a nível social e económico. O “Inverno Demográfico” é desenvolvido sobre os testemunhos de peritos de todo o mundo - demógrafos, economistas, sociólogos, psicólogos, líderes civis e religiosos, parlamentares e diplomatas. Juntos, revelam os perigos que as sociedades e economias mundiais enfrentam, perigos ainda mais iminentes do que o aquecimento global e, pelo menos, tão graves.
http://www.invernodemografico.org
Nota curricular:
Fernando Alexandre (1972), Professor Auxiliar do Dept. de Economia da Universidade do Minho desde 2003, é natural da Gafanha da Nazaré (Ílhavo) e pai de 3 filhos. Licenciado (1995) e Mestre em Economia (1998, com bolsa da F.C.T.) pela Universidade de Coimbra, em 2003 doutorou-se em Londres no Birkbeck College - Universidade de Londres, sob orientação do Professor John Driffill. Os seus interesses de investigação centram-se nos tópicos: política monetária; instituições e bancos centrais; coordenação de políticas macroeconómicas; e políticas para o ensino superior.
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segunda-feira, outubro 06, 2008
ataque à Rádio Renascença
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A Assembleia da República prepara-se para discutir na próxima sexta-feira, uma proposta de lei sobre o pluralismo e a concentração dos meios de comunicação social.
Esta proposta assume como perigosa a influência de qualquer meio de comunicação que alcance, no respectivo sector, 50% de audiência, porque os ouvintes, os leitores ou os telespectadores os escolheram livremente.
O único grupo de comunicação social atingido directa e imediatamente, e de forma gravosa, é o Grupo Renascença.
Em períodos eleitorais é vulgar diferentes partidos reivindicarem maiorias absolutas, mas no caso da Comunicação Social a livre escolha dos cidadãos é vista com maus olhos.
E os meios de comunicação que tiverem o méritode congregar maiores audiências passam a estar condicionados no seu desenvolvimento e são obrigatoriamente sujeitos a inspecções e processos que atingem a sua própria organização interna.
O Grupo Renascença lidera as audiências de rádio há mais de trinta anos, com uma audiência global que oscila entre os 23 e os 25% do mercado. Acontece, porém, que a proposta em discussão avalia as audiências do sector rádio, mas apenas das rádios nacionais e regionais. E, deste modo, restringindo o número de rádios avaliadas, o Grupo Renascença sobe automaticamente para um valor entre os 55 e os 57%.
O Grupo Renascença tem vindo a alertar responsáveis governamentais e outros para o que se está a passar. E ainda não perdeu a esperança de que a situação venha a ser alterada.
Mas se esta proposta fosse aprovada, tal representaria o maior ataque ao Grupo Renascença, propriedade da Igreja Católica portuguesa, desde os anos de 1975.
Ainda há tempo para o bom senso. Os próximos tempos o dirão.
Nós dizemos já hoje, que assim Não.