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A Assembleia da República prepara-se para discutir na próxima sexta-feira, uma proposta de lei sobre o pluralismo e a concentração dos meios de comunicação social.
Esta proposta assume como perigosa a influência de qualquer meio de comunicação que alcance, no respectivo sector, 50% de audiência, porque os ouvintes, os leitores ou os telespectadores os escolheram livremente.
O único grupo de comunicação social atingido directa e imediatamente, e de forma gravosa, é o Grupo Renascença.
Em períodos eleitorais é vulgar diferentes partidos reivindicarem maiorias absolutas, mas no caso da Comunicação Social a livre escolha dos cidadãos é vista com maus olhos.
E os meios de comunicação que tiverem o méritode congregar maiores audiências passam a estar condicionados no seu desenvolvimento e são obrigatoriamente sujeitos a inspecções e processos que atingem a sua própria organização interna.
O Grupo Renascença lidera as audiências de rádio há mais de trinta anos, com uma audiência global que oscila entre os 23 e os 25% do mercado. Acontece, porém, que a proposta em discussão avalia as audiências do sector rádio, mas apenas das rádios nacionais e regionais. E, deste modo, restringindo o número de rádios avaliadas, o Grupo Renascença sobe automaticamente para um valor entre os 55 e os 57%.
O Grupo Renascença tem vindo a alertar responsáveis governamentais e outros para o que se está a passar. E ainda não perdeu a esperança de que a situação venha a ser alterada.
Mas se esta proposta fosse aprovada, tal representaria o maior ataque ao Grupo Renascença, propriedade da Igreja Católica portuguesa, desde os anos de 1975.
Ainda há tempo para o bom senso. Os próximos tempos o dirão.
Nós dizemos já hoje, que assim Não.
1 comentário:
Tal como tudo o que foi do Estado Novo é atacado, a Igreja, na RR, não podia ficar de fora.
Sobre a trilogia Deus, Pátria e Família, resta dizer que estes Governos Socialistas há muito que atacam Deus e a sua Igreja. Atacam a pátria e todos os que a defendem, exaltando a corrupção e o individualismo. Sobre a Família, estão em curso várias iniciativas entre as quais a já consumada e MAL, lei do Aborto, o ajuntamento de paneleiros e lésbicas, a precaridade da Família com a nova lei do Divórcio.
Até quando nos iremos acomodar com estas leizinhas da maçonaria?
Será que não se quer ver, que "eles" querem acabar com a prosperidade e a esperança num futuro melhor para o país e para o mundo?
É claro que a abolição da religião dum povo o torna frágil, mas mais frágil ainda fica, quando lhe tiram o sentido patriótico de pertença e posse colectiva de uma herança grandiosa, em que cada um olha apenas para o seu umbigo e se preocupa com as suas coisinhas. Daqui a passar a roubar os outros (que é o que os maus políticos fazem) é um passo!
Sem valores, somos um povo perdido.
Esta geração, e a próxima, está perdida! Há que inverter isto!
Viva Portugal!
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