Votemos no referendo on-line sobre um eventual boicote aos jogos olímpicos de Pequim como forma de pressão sobre a China a favor da libertação/auto-determinação do Tibete. Embora nos custe penalizar um evento (na sua essência) desportivo para conseguir efeitos concretos nos direitos cívicos dos povos, parece-nos que a urgência e transcendente prioridade destes justificam o recurso àqueles meios em face da escassez/inexistência de alternativas.
Ainda este ano Portugal foi confrontado com a necessidade de cancelar o Lisboa-Dakar depois de tanto investimento material e emocional no projecto. Se aguentámos esse revés, também a poderosa China aguentará a quebra de receitas. E perceberá assim de uma vez por todas(?) que para ser um actor respeitado da cena internacional, há-de também submeter-se ao consenso internacional a favor do respeito pela auto-determinação dos povos colonizados/conquistados.
Não apoiou a esta China a luta armada contra Portugal em vários países africanos, por exemplo Angola e Moçambique? E escandaliza-se agora com a possibilidade sequer de que o Dalai Lama possa ter dado algum simples apoio moral à insurreição do seu povo? É a hipocrisia total de quem se julga já um novo senhor do mundo e chega a atrever-se a comparar o seu "modus operandi" ao comportamento português de hoje!
Pela nossa parte, acreditamos mais no Dalai Lama do que em todo o Comité Central do Partido Comunista Chinês. E gostaríamos que o Dalai Lama se mantivesse no posto que ao longo de tantos anos honrou com a sua intervenção pacífica mas corajosa. Referência do seu povo e da sua causa, sem outro interesse na sua libertação que o de ver o seu povo livre das grilhetas, a sua demissão neste momento poderia representar a maior ajuda objectiva à postura objectivamente colonialista e imperialista da China.
Apoiemo-lo, votando no inquérito do movimento Portugal pro Vida ou engrossando a voz que corre no AVAAZ.
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