fonte RR (27-06-2008 7:55)
O médico diz que em menos de um ano já foram realizadas 190 interrupções voluntárias de gravidez (IVG) no hospital.
Em 30% dos casos, as mulheres não voltam para a consulta de revisão, o que para José Furtado é prova do facilitismo criado, havendo mesmo situações de interrupções sucessivas.
Casos pontuais, mas que revelam a atitude negligente das mulheres que recorrem à interrupção voluntária da gravidez. Para José Furtado, dado preocupante que revela também falhas do Estado. “Acho que não é numa sociedade responsável, onde se penaliza tudo o que é negligente, e não se é capaz prevenir estas situação. As instâncias de saúde não são capazes de sensibilizar as mulheres para a contracepção e não arranjam mecanismo paralelos para facilitar uma contracepção adequada”.
Apesar das cerca de 13 mil interrupções voluntárias da gravidez já realizadas serem inferiores às 20 mil estimadas pelo Governo, José Furtado considera o número preocupante.
Reacções à acusação
Confrontada com esta realidade, a ministra da Saúde com Ana Jorge declinou comentar* esta denuncia.
O coordenador nacional do programa de Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, admite a existência de casos pontuais de repetição de abortos e lembra que a lei não estabelece limites ao número de interrupções de gravidez. “Julgo que é uma situação que pode acontecer nos hospitais, mas ao ponto de não criar nenhum alarmismo. Há situações em que a vida das pessoas é de tal foram desestruturada que isso pode acontecer. Mas, mais vale que isso ocorra num hospital público de uma foram segura, doe que recorram a um local ilegal”.
É um balanço provisório do número de IVG no espaço de um ano em Portugal, mas Jorge Branco admite que em Portugal entre 11 a 12 mil mulheres já praticaram abortos nos termos da lei.
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* "declinar comentar" não significa necessariamente "declinar penalizar". Estaremos atentos!
A interrupção voluntária da gravidez está a ser usada como método contraceptivo. A acusação é do director do serviço de obstetrícia do Hospital de Guimarães.
O médico diz que em menos de um ano já foram realizadas 190 interrupções voluntárias de gravidez (IVG) no hospital.
Em 30% dos casos, as mulheres não voltam para a consulta de revisão, o que para José Furtado é prova do facilitismo criado, havendo mesmo situações de interrupções sucessivas.
Casos pontuais, mas que revelam a atitude negligente das mulheres que recorrem à interrupção voluntária da gravidez. Para José Furtado, dado preocupante que revela também falhas do Estado. “Acho que não é numa sociedade responsável, onde se penaliza tudo o que é negligente, e não se é capaz prevenir estas situação. As instâncias de saúde não são capazes de sensibilizar as mulheres para a contracepção e não arranjam mecanismo paralelos para facilitar uma contracepção adequada”.
Apesar das cerca de 13 mil interrupções voluntárias da gravidez já realizadas serem inferiores às 20 mil estimadas pelo Governo, José Furtado considera o número preocupante.
Reacções à acusação
Confrontada com esta realidade, a ministra da Saúde com Ana Jorge declinou comentar* esta denuncia.
O coordenador nacional do programa de Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, admite a existência de casos pontuais de repetição de abortos e lembra que a lei não estabelece limites ao número de interrupções de gravidez. “Julgo que é uma situação que pode acontecer nos hospitais, mas ao ponto de não criar nenhum alarmismo. Há situações em que a vida das pessoas é de tal foram desestruturada que isso pode acontecer. Mas, mais vale que isso ocorra num hospital público de uma foram segura, doe que recorram a um local ilegal”.
É um balanço provisório do número de IVG no espaço de um ano em Portugal, mas Jorge Branco admite que em Portugal entre 11 a 12 mil mulheres já praticaram abortos nos termos da lei.
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* "declinar comentar" não significa necessariamente "declinar penalizar". Estaremos atentos!
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