Surgiu no início de Julho a notícia - que já analisámos aqui - de que o Bastonário e o Conselho Executivo da Ordem dos Médicos produziram uma proposta de alteração do código deontológico da qual foram tornados públicos alguns pontos.
Dentre todos, merecem especial atenção os seguintes:
«cabe ao médico fazer a sua reflexão ética, na base dos conhecimentos científicos actuais»
«Se para uns o início da vida é a concepção, para outros é o momento a partir do qual o óvulo fecundado se torna indivisível (14 dias), para outros ainda fixa-se na formação do tronco encefálico, ao fim de semanas.»
O aspecto comum que aqui ressalta, parece ser o RELATIVISMO ético aplicado a uma questão fundamental como é a Vida Humana.
O que é, enfim, a Vida Humana que, segundo a fórmula de Hipócrates, os médicos de todo o mundo e de todas as épocas juram defender?
Consultado o sítio da Ordem (pág. de notícias: secção «código deontológico», a seguir à secção «resultados eleitorais») verifica-se que apenas os membros têm acesso ao documento da proposta... «para ser consultado, comentado e descarregado aqui(?)». Parece-nos que a deontologia do médico também interessa ao paciente, ao cidadão...
Daí que nos associemos ao apelo do Portugal pro Vida, pedindo aos médicos que descarreguem o texto integral da «proposta de alterações» e o enviem por email para portugalprovida@gmail.com, para ser analisado e discutido.
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Alguns sítios de questionamento e crítica do relativismo ético:
http://oindividualista.blogspot.com/2008/05/inconsistncia-do-relativismo-tico.html
http://2006.festadafamilia.com/htmls/conteudos/EEukVVAEAZCsblZsIy.shtml
http://etica.forumotion.com/relativismo-etico-f13/relativismo-etico-t14.htm
http://www.usp.br/nepaids/Gustavo%20Venturi%20tese.pdf (a partir da pág. 67)
http://teologiaegraca.blogspot.com/2007/10/ps-modernidade-relativismo-e.html
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