A leitura de mais um comunicado da APFN traz-nos à memória uma frase d'El-grán Tony Silva. Sim, do "grande criadô de todá música ró". Ainda em estado de (ter) graça, Herman José pseudo-plagiavava, parodiando-os, os grandes temas musicais do momento, adulterando-lhes a letra e o título e "latinizando-lhes" o andamento.
O "chico fininho" passava a "Francisco sub-alimentado". "Cavalos de corrida" viravam "quadrupedes de competição". A "Rua do Carmo" tornava-se "perpendicular à Rua Garret" e o "perfume patcholi" entrava a ser "essência oriental". Enfim, uma certa "baby suicida" tornava-se "menor em auto-destruição"...
E eis Portugal avançando "alegremente" para a sua auto-destruição! (com a devida vénia e sem plágio)
Comunicado APFN
O INE acaba de publicar um artigo a propósito do Dia Internacional da
População que se celebra hoje, 9 de Julho, em que revela que o Índice
Sintético de Natalidade (ISN) atingiu, em 2006, o valor mais baixo de
sempre, 1.36.
Assim, e ao contrário do que foi previsto pelo INE na sua última projecção
demográfica em que, no cenário base, previa que o ISN crescesse de 1.40 para
1.70 em 2050, este índice não pára de baixar como resultado óbvio de uma
política anti-natalista cada vez mais penalizadora para as famílias com
filhos, tanto mais quanto maior o seu número.
A projecção demográfica é uma ferramenta indispensável para qualquer governo
prever o futuro da sociedade e, assim, dotar atempadamente o país das
infra-estruturas necessárias. Havendo, assim, um erro tão grosseiro nos
dados de partida para a projecção demográfica conhecida, a APFN apela ao
governo para que exija que o INE faça uma nova projecção realista, a fim de
mostrar se, de facto, o país precisa de um novo aeroporto, ou, pelo
contrário, se não será preferível investir fortemente nas famílias com
filhos, para garantir o futuro do país fortemente ameaçado.
A APFN apela ao PR para explicar melhor ao governo as suas preocupações
neste domínio, a fim de que este tome as medidas que se impõem e que têm
vindo a ser adoptadas, com sucesso, na esmagadoa maioria dos nossos
parceiros europeus.
9 de Julho de 2007
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
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