quarta-feira, novembro 28, 2007

eu adiro à greve de dia 30 de Novembro

  • Porque é um acto de resistência ao governo mais prejudicial a Portugal de que tenho memória;
  • Para obstar a que uma opção contrária pudesse ser interpretada como de apoio ou simples indiferença para com o actual governo;
  • Porque se exigia de actual governo, com maioria absoluta, opções orçamentais mais ousadas que fossem um pouco mais longe do que a "solução tradicional" de concentrar o "tiro fiscal" sobre a classe média, os trabalhadores por conta de outrem, os funcionários públicos; opções que abrissem a porta à recuperação económica que se acreditava estar ao nosso alcance mas que, afinal, não se vislumbra;
  • Para manifestar repúdio pelas práticas de tipo ditatorial que o actual poder vem aplicando reiteradamente. Alguns exemplos conhecidos: processo contra os manifestantes de Guimarães; processo contra o Prof. Charrua; demissão da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho; violação de correspondência pessoal numa dependência do Min. da Agricultura em Castelo Branco; processos contra os militares da "marcha do descontentamento"; processo do primeiro-ministro e cidadão José Sócrates contra o Dr. António Balbino Caldeira; tentativas de silenciamento da comunicação social (Renascença, SIC, Público) durante o caso da "licenciatura em engenharia do primeiro-ministro"; demissão da Dra Catalina Pestana da Casa Pia; ocultação da persistência de abusos sobre alunos da casa Pia de 2004 para cá; pressões divulgadas pelo Sol para o afastamento (entretanto verificado) do anterior procurador-geral Souto de Moura; tentativa ainda não completamente atalhada de lançamento do país numa loucura suicida chamada OTA...
  • Porque perante o escândalo nacional e internacional da "Casa Pia" e as tentativas descaradas de manipulação das leis da república é preciso dar força a iniciativas que, como esta, contribuam para enfraquecer os sectores mais sinistros e centralistas da actual classe política, movidos pelas mãos invisíveis da rede pedófila, dos lóbis económico-mediáticos, da maçonaria e afins;
  • Porque também e especialmente no plano da sustentabilidade a longo prazo da nossa sociedade (segurança social, apoio à vida - família - natalidade, educação, saúde) o que se observa é a adopção sistemática de políticas suicidas de que a emblemática "lei do aborto" constitui o corolário mais negro.

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