terça-feira, novembro 13, 2007

a imaginação ao poder...

PCP e BE acusam Sócrates de mentir

Certa cadeia comercial anunciava triunfante "o nosso forte... são os preços"! Na nossa política*, infelizmente, o forte da oposição "paralamentar" não parece ser a imaginação. Tantos meses depois da "Páscoa da Cidadania"...

Bom, mas ao menos são apresentados alguns "factos novos". E convenhamos que essa negação a 6 de Outubro de uma decisão já assinada conscientemente(?) a 27 de Setembro não é muito abonatória da memória do nosso primeiro. É verdade que uma pessoa não se pode lembrar de tudo o que faz ou assina, sobretudo quem tem de assinar e despachar tanta "papelada"... Mas a velocidade deste esquecimento, francamente, rivaliza com a velocidade com que certos candidatos de longíííínquas republicas das bananas esquecem os seus mais "firmes" compromissos e promessas eleitorais!

Depois de nos roubarem as águas e os saneamentos, agora vão ser as estradas? Que sorte afinal a daquele príncipe perfeito que se queixava de que sei pai o deixara apenas "rei das estradas de Portugal"**. O sucessor de Sócrates - e depressa venha ele - nem essa sorte vai ter***. Ele há coisas...

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* Ah, quão longe virá ainda o dia em que se possa enfim estabelecer outro tipo de conexões, mais factuais e menos retóricas, entre os termos "cadeia" e a "nossa (classe) política"?!

** (cir)andando "por aí", fomos "parar" a um sítio com coisas de D. Duarte, o eloquente, e... foi tudo menos tempo perdido, observar como já este rei se desgostava com o relaxamento dos costumes. E tanto havia ainda de relaxar que se cá voltasse hoje... o que se ofereceria dizer à sua proverbial eloquência?...

*** Nesta net portuga "há coisas fantásticas não há?"Ao que isto chegou: o PCP a citar os grandes interesses, e logo os titulares dos maiores de todos - os interesses Reais - da antiga história portuguesa... Quem se pode surpreender que isto desperte oposição interna e inspire sonhos de regresso à "pureza doutrinal revolucionária"?... :-)

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PS - Segundo o governo, a decisão que estava tomada era apenas a "base" duma decisão definitiva. A oposição não está habituada ao faseamento das decisões, apenas ao faseamento de obras e inaugurações. Será. Mas o certo é que dos 92 anos que se receavam, a concessão das nossas estradas desceu para 75 anos. Enfim, a empresa valerá um pouco menos no momento de a privatizar daqui a algum tempo... Quando isso suceder, desaparece uma das últimas justificações que ainda subsistem na fundamentação do dever de pagar impostos!

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